Tuesday 1 June 2010

‎Protesto contra o ataque de Israel às embarcações de ajuda humanitária

Caros amigos,

Face ao vergonhoso ataque de Israel contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza e dada a urgente necessidade de promover acções que expressem a sua mais firme e ampla denúncia e condenação, o Conselho Português para a Paz e Cooperação, tomou a iniciativa de vos enviar uma proposta de tomada de posição conjunta a que apela à vossa adesão. Posição conjunta que tencionamos entregar à Embaixada de Israel, na próxima Quarta-feira, dia 2 de Junho, pelas 18h00 (R. António Enes 16, transversal à Av. 5 de Outubro)

Da mesma forma, o CPPC convoca uma concentração frente à Embaixada de Israel para esse mesmo momento, para a qual convida todas as organizações amantes da paz a integrarem-se.

Agradecendo a vossa compreensão,

Saudações de Paz,

CPPC

Comunicado a propósito dos ataques israelitas a barco turco de ajuda humanitária a Gaza

Soldados israelitas armados até aos dentes, com apoio naval e aéreo, “venceram” activistas de apoio aos palestinianos cercados em Gaza, poderosamente armados… com materiais de construção, casas pré-fabricadas, medicamentos, cadeiras de rodas e material bélico afim.

Israel tem beneficiado (aberta ou implicitamente) de todo o apoio político, económico e militar por parte dos países da UE e, nomeadamente, pelos EUA, no capítulo das atitudes militaristas contra os povos vizinhos e da sua política genocida contra os palestinianos.

Essa tolerância infinita permite que os israelitas continuem a construir o Muro, a anexar território palestiniano, a asfixiar Gaza e a manter serenamente um arsenal de 150 bombas atómicas, em contraste flagrante com a atitude ocidental face ao Irão, que as não tem. Um prémio recente dado a Israel foi a sua integração, na última quinta-feira, 27 de Maio, na OCDE, que se pretende agregadora de países desenvolvidos e… democráticos.

Israel, tal como a NATO, faz parte do dispositivo militar estratégico dirigido pelos EUA. E, Israel, tal como a Turquia e o Paquistão, constituem as peças essenciais da actuação dos EUA no Médio Oriente. Ainda em Novembro último o presidente do Comité Militar da NATO, Almirante di Paola esteve em Israel para estudar os métodos das Israel Defense Forces para liquidar civis, visando aplicá-los no Afeganistão.

Não é possível continuar a tolerar Israel e o seu comportamento impune contra os palestinianos e os militantes pela paz à sombra do que os judeus sofreram às mãos dos nazis; do mesmo modo que ninguém pode castigar os alemães de hoje pelos crimes de Hitler.

Exigimos medidas concretas, imediatas, claras e efectivas contra Israel, entre outras:

- Livre acesso marítimo, aéreo e terrestre a Gaza, com a cessação do bloqueio pelas tropas israelitas;
- Criminalização dos responsáveis pelo assassinato de tripulantes e activistas do navio turco recentemente assaltado pelos israelitas;
- Paragem da construção do Muro e fixação de um calendário para a destruição das partes já construídas;
- Devolução aos palestinianos de todos os territórios objecto de colonização israelita;
- Cessação de todo o apoio económico dos países da UE a Israel;
- Campanha europeia de boicote a bens israelitas (código de barras 729)
- Encerramento das representações diplomáticas e consulares de Israel na UE;

Lisboa, 31 de Maio de 2010-05-31
PAGAN – Plataforma Anti-Guerra e Anti-NATO

Monday 31 May 2010

Apelo a protestos contra o ataque israelita à flotilha de ajuda humanitária para Gaza

Várias organizações de solidariedade com a Palestina, e de direitos humanos, estão a organizar para hoje, segunda-feira, dia 31 de Maio um protesto frente da Embaixada de Israel.
O bloqueio de Gaza e a toda a violência associada ao cerco do povo palestiniano são condenáveis à luz do direito internacional e, ainda mais importante, chocam a consciência da humanidade.
Face à impotência da comunidade internacional em impôr a sua vontade a Israel, para fazê-lo respeitar as suas normas e o direito de Gaza a viver, cabe a pessoas de consciência de actuar.
Assim, um conjunto de mais de 700 activistas de direitos humanos dirigiam-se à Gaza numa flotilha de barcos carregados apenas com ajuda humanitária para tentar romper o cerco desumano de Gaza.
Israel referiu-se à flotilha como “provocação” mas são os líderes de Israel que estão a provocar a comunidade internacional com a manutenção do cerco e bloqueio de Gaza!
O ataque israelita à flotilha de ajuda humanitária em que morreram pelo menos 19 activistas é um acto particularmente repugnante e merece o nosso mais veemente protesto.

Vimos por isso apelar às pessoas de consciência e a todos que prezam o direito internacional para se juntarem aos protestos, como o de Lisboa hoje.

Hoje, segunda-feira,

às 17h30, frente à Embaixada de Israel

(Rua António Enes - metro Saldanha)
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